quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada

Mesmo mudando de diretor e estúdio, a franquia segue perdida. 


E a franquia “As Crônicas de Nárnia” chega ao seu terceiro episódio nos cinemas! Quem colocaria a mão no fogo por isso há dois anos? Poucos seriam esses, afinal os dois filmes precedentes não fizeram por onde acreditar que a saga adaptada dos livros de C. S. Lewis seria levada adiante. Se “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, de 2005, foi bombardeado pela crítica mundial, apesar de ter alcançado uma razoável bilheteria nos EUA (e um surpreendente Oscar de maquiagem), “Príncipe Caspian”, de 2008, teve seu maior problema exatamente no último quesito, conseguindo arrecadar um total de US$ 141 milhões em solo americano, quando custou US$ 225 milhões para ser realizado.
Resultado: o estúdio que detinha os direitos de transpor o mundo de Lewis para as telonas decidiu repassar a responsabilidade para outro. A Disney não aguentou e coube a 20th Century Fox produzir este “As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada”. Se a ideia era dar um novo fôlego à franquia e resgatar o público que a abandonou na segunda película, o objetivo, pelo menos em termos de qualidade, passa ao largo de ser alcançado. Com direção sem ritmo, roteiro infantil e mensagens explicitamente cristãs, o filme deve impossibilitar de vez o prosseguimento da saga.
Se você for corajoso o suficiente para decidir assistir ao filme, experimente contar a história para um amigo logo ao fim da sessão. O que motiva a aventura? Quem são os sete fidalgos e o que eles fazem? Que ilhas são aquelas? Estas são apenas algumas das perguntas bem mal respondidas pelo roteiro de Christopher Markus, Stephen McFeely e Michael Petroni.
Em determinado momento até o próprio Rei Caspian (Ben Barnes) se questiona sobre os caminhos que estão percorrendo. E quando uma afirmação de um personagem pode ser usada contra a história de que participa, é sinal de que algo está muito errado.
“A Viagem do Peregrino da Alvorada” é, acima de tudo, um longa metragem feito para as crianças, para aqueles que ainda se surpreendem ao verem um rato falante de grandes proporções e um minotauro interagindo com os humanos, ou se assustam com um super monstro aquático destruidor de navios e um nevoeiro maligno. Trazendo um didatismo irritante e, ao mesmo tempo, falho, o roteiro aposta em um mundo maniqueísta ao extremo, onde aos bons é resguardado um destino de felicidade e aos do mal não resta esperança.
Apesar desse tom ser típico dos blockbusters americanos, aqui ele assume um novo sentido ao voltar-se para temáticas religiosas e, por meio disso, buscar justificar boa parte de seus fatos. 
A série de livros de C. S. Lewis sempre sofreu acusações de querer influenciar os jovens com as suas insinuações, referências e coincidências cristãs, mas é neste episódio que a mensagem se torna mais eminentemente explícita. A sequência que encerra a incursão dos meninos britânicos por Nárnia é a maior representante, com direito a declarações do tipo “ao passar para o meu mundo, você não pode mais voltar”, “apenas os de bom coração podem viver lá” e “também estou em seu mundo, mas lá tenho outro nome”.
Se o leão Aslam assume um papel fundamental na inclusão desses conceitos, ao garoto Eustáquio (Will Poulter) cabe servir como exemplo. O primo dos irmãos Pevensie (apenas Edmundo e Lúcia estão neste longa) começa como um menino extremamente mimado e desprezível, incapaz de dizer qualquer palavra de gentileza. 
A viagem sem o consentimento dele exalta seus nervos, até que, claro, uma drástica mudança está reservada em seu destino. Os exageros, seja na interpretação de Poulter, seja no tratamento que o roteiro dá ao personagem, porém, evitam qualquer afeição do público com Eustáquio, enfraquecendo o êxito da mensagem e transformando o personagem no mais chato de toda a trama.
A direção é de Michael Apted, cineasta experiente, mas sem grandes obras de expressão no currículo. Mais conhecido pelos documentários que acompanham a vida de um grupo de pessoas a cada sete anos (“49 Up” foi o último da série), Apted demonstra que a ação não é o seu forte, com lutas e batalhas sem o menor ritmo. O clímax final do filme, por exemplo, dá uma sensação de “dejá-vu”, com gigantescos monstros que se atracam em navios. Alguém falou em “Piratas do Caribe”? Sim, essa é a melhor referência para essa sequência de “A Viagem do Peregrino da Alvorada”, mas seria mais justo compará-la a de “Fúria de Titãs”.
Com a cooperação de eficientes efeitos especiais, o diretor tem momentos isolados de qualidade que levam a construção de cenas com boas doses de magia, como a passagem de Edmundo, Lúcia e Eustáquio para Nárnia ou a sequência em que a mesma Lúcia lê um feitiço que tem o simples objetivo de fazer nevar. Mas não se vive de escassos momentos. 
Nárnia permanece sendo uma terra pouco atraente, com vilões e heróis nada carismáticos e território de tramas mal construídas. 
A franquia segue perdida e dificilmente terá nova chance de se achar.

Morre aos 88 anos Blake Edwards, diretor de A Pantera Cor-de-Rosa

Cineasta faleceu hoje, pela manhã, em sua casa.


Blake Edwards, diretor de clássicos como a série de filmes de “A Pantera Cor-de-Rosa” e “Mulher Nota 10”, morreu nesta quinta-feira aos 88 anos na Califórnia. 
A atriz Julie Andrews (“Mary Poppins”), sua esposa, estava ao seu lado no momento em que ele faleceu.

O cinema entristece pela perda de Edwards, pois ele sempre foi conhecido por suas comédias e filmes da série “A Pantera Cor-de-Rosa”, da época em que era estrelada pelo hilário Peter Sellers, terminou se tornando uma marca registrada de seu humor refinado.

Edwards também será sempre lembrado como o diretor de uma das melhores comédias-crônicas dos anos 1960: “Bonequinha de Luxo”, o filme que transformou Audrey Hepburn em um ícone fashion. Com sua esposa, Julie Andrews, ele trabalhou em vários filmes, como “Lili, Minha Adorável Espiã” e “Mulher Nota 10”.

O sucesso de A Pantera Cor-de-Rosa o levou a dirigir várias sequências:
A Volta da Pantera Cor-de-Rosa (1975)
A Pantera Cor-de-Rosa Ataca Outra Vez (1976)
A Vingança da Pantera Cor-de-Rosa (1978)
Na Pista da Pantera Cor-de-Rosa (1982)
A Maldição da Pantera Cor-de-Rosa (1983)
O Filho da Pantera Cor-de-Rosa (1993).

O cineasta recebeu um Oscar honorário em 2004 em reconhecimento a sua trajetória artística. E este foi um dos momentos mais marcantes da premiação em sua história. 
Um dublê aparece em uma cadeira de rodas para receber a estatueta das mãos de Jim Carrey, então a cadeira perdia o controle e o suposto Edwards sofria uma queda já invadindo os bastidores. O verdadeiro então aparecia de pé, com o paletó coberto de pó e uma das mangas rasgadas.

Ovideo pode ser visto no endereço abaixo em:
 
http://www.youtube.com/watch?v=29WRP92X7Mg


De Niro confirma Al Pacino e Joe Pesci em novo filme de Martin Scorsese

Ator disse que ele e seus amigos estarão no projeto.


Martin Scorsese (“Ilha do Medo”) vai retornar aos filmes sobre a máfia. Em setembro divulgamos um rumor que os atores Al Pacino (“As Duas Faces da Lei”), Joe Pesci (“O Bom Pastor”) e Robert De Niro (“Estão Todos Bem”) estariam em negociações para se juntar ao elenco de “The Irishman”.

Agora, De Niro confirmou à MTV que não só ele estará no filme, como Joe Pesci e Al Pacino também estarão. O projeto marcará por ser o primeiro trabalho de Pacino com Scorsese. Pesci e De Niro trabalharam com o diretor em “Touro Indomável”, “Os Bons Companheiros” e “Cassino”. O longa contará a história de um assassino da máfia que ficou famoso por matar figuras como importantes como Jimmy Hoffa e Joe Gallo.

O filme será baseado no livro “I Heard You Paint Houses”, de Charles Brandt.

O roteiro foi escrito por Steve Zaillian (“A Lista de Schindler”). 
Enquanto não surgem datas de filmagens ou de estréia, Scorsese finaliza as filmagens de “The Invention of Hugo Cabret”.

Mais três atores se juntam ao elenco da sequência de Idas e Vindas do Amor

Sarah Jessika Parker, Zac Efron e Halle Berry estarão em "New Year's Eve".





Segundo o The Hollywood Reporter, o elenco de “New Year’s Eve“, sequência de “Idas e Vindas do Amor“, acaba de ganhar mais tres nomes. Sarah Jessika Parker (“Sex And The City 2“), Zac Efron (“17 Outra Vez“) e Halle Berry (“Mulher-Gato“). O filme deve seguir a mesma linha do anterior, mostrando histórias paralelas que se passam em um mesmo dia e celebram a data comemorativa.
O elenco já conta com Hilary Swank (“Menina de Ouro“), Robert De Niro (“Machete“), Lea Michele (a Rachel da série “Glee”), Michelle Pfeiffer (“Cheri“), Jessica Biel (“Esquadrão Classe A“), Sofia Vergara (da série “Modern Family“), Ashton Kutcher (“Par Perfeito“), Abigail Breslin (“Zumbilândia“) e a cantora Taylor Swift.
Garry Marshall retorna para a direção, enquanto Katherine Fugate volta a ficar com o roteiro.  
As filmagens ainda não foram agendadas, mas o longa está previsto para chegar aos cinemas em 9 de dezembro de 2011.

Eminem volta aos cinemas e vai interpretar um boxeador canhoto

Notícia vem momento oportuno, já que o rapper voltou às paradas com tudo.


Depois da elogiada atuação no drama autobiográfico “8 Mile – Rua das Ilusões” (2002), o rapper Eminem vai voltar aos cinemas. Segundo o site Deadline, o criador do seriado “Sons of Anarchy”, Kurt Sutter, vendeu os direitos de uma história escrita por ele para a Dreamworks. Sutter disse que teve a ideia do projeto ao observar as lutas pessoais de Eminem nos últimos cinco anos.

“Eu fiz reuniões com os parceiros de Marshall (nome verdadeiro do rapper) nos últimos sete anos, procurando algo para fazermos juntos. Eu sei que ele é muito seletivo. Mas ele compartilhou muito de suas lutas pessoais neste álbum muito cru e honesto. Ele é muito interessado no mundo do boxe, e me pareceu uma boa metáfora, pois a vida dele foi uma luta. De certa forma, é uma continuação de 8 Mile, mas ao invés de uma biografia literal, estamos fazendo uma narrativa metafórica do segundo capítulo da vida dele.

Ele vai interpretar um campeão mundial que atinge o fundo do poço, e tem que lutar para ganhar de volta sua vida e sua filha. No fundo, é uma releitura das lutas dele nos últimos cinco anos, usando uma analogia do boxe. Eu adoro que o título mostra Marshall como canhoto, que para o mundo do boxe é como um rapper branco para o mundo do hip hop: perigoso, mal visto e completamente não-ortodoxo. O caminho é muito mais difícil para um boxeador canhoto do que parta um destro”, explicou o roteirista.

O nome do filme é “Southpaw”. A notícia vem em momento oportuno, pois marca o retorno do rapper às paradas de sucesso com o disco Recovery, que recebeu dez indicações ao prêmio Grammy.

Eminem ganhou um Oscar de Melhor Canção por “8 Mile“.

20th Century Fox libera o trailer oficial de Água Para Elefantes

A estreia será em 15 de abril nos EUA.


A 20th Century Fox liberou o trailer de “Água Para Elefantes” (Water for Elephants), estrelado por Robert Pattinson (“Crepúsculo”) e os vencedores do Oscar Reese Witherspoon (“Johnny & June”) e Christoph Waltz (“Bastardos Inglórios”):


O filme é uma adaptação do livro homônimo de Sara Gruen (em português publicado como Água para Elefantes) e a trama foca em Jacob Jankowski (Pattinson), um órfão e vive na era da Grande Depressão. 

Sozinho, ele decide entrar num trem de passagem e acaba em um mundo maluco de circo e fica responsável por cuidar do zoológico, por sua experiência veterinária. Lá ele conhece a domadora de cavalos Marlena (Whiterspoon), casada com August (Waltz), treinador dos animais circenses. Jacob, Marlena e August formam o triângulo amoroso do filme.

A direção é de Francis Lawrence (“Eu Sou a Lenda”) e o roteiro de Richard LaGravenese (“P.S. Eu Te Amo”).

A estreia será em 15 de abril nos EUA.

Tom Cruise e Gwyneth Paltrow podem estrelar o musical Rock of Ages

Boato pode virar realidade em breve.


Existem alguns boatos que de tanto falarem, acaba se tornando realidade. Há muito se ouviu que Tom Cruise (“Missão Impossível”) tinha sido procurado para interpretar um papel na versão cinematográfica do musical “Rock of Ages”. Agora, segundo a revista EW, Cruise está em negociações para um papel não especificado, e que existe uma outra proposta para Gwyneth Paltrow (“Homem de Ferro”). A atriz confirma a oferta, dizendo:

“Parece legal… Eu recebi o script e vou lê-lo amanhã na volta para casa no avião. Mas soa como algo que pode ser muito divertido”.

Adam Shankman (“Um Amor Para Recordar”, “Um Faz de Conta Que Acontece” e “Hairspray”) vai dirigir a versão cinematográfica do musical que segue o romance de um casal que conta a sua história através de arranjos de canções de rock dos anos 80. 

Apropriadamente, a notícia sobre o envolvimento Gwyenth Paltrow vem junto com a sua aparição na estréia de “Country Strong”, filme em que ela canta, e também na participação recente em “Glee” (Shankman já dirigiu um episódio da série), então esta oferta faz todo sentido.

Outros papéis foram oferecidos também para Seth Rogen (“Segurando as Pontas”) e para as cantoras Taylor Swift e Mary J. Blige. 

O lançamento está previsto para 2012.